O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto – vem a público reafirmar o seu posicionamento sempre a favor das duas vidas – do bebê em gestação e de sua mãe – tendo em vista o caso concreto recentemente acontecido, da eliminação de uma vida intrauterina já com 23 semanas, o que inclusive não é mais considerado aborto pela OMS, em um procedimento com grande risco à saúde de uma menina de 10 anos.
É lamentável que ainda tenhamos crianças que sofrem abuso sexual em seu próprio domicílio, indicando a grande necessidade de políticas públicas de fortalecimento das famílias. Consideramos, entretanto, que uma violência não se soluciona com outra, e do mesmo modo que não se pode considerar que uma menor de 10 anos consentiu em uma relação sexual, também não se pode admitir que ela tenha tido subsídios suficientes para consentir em um aborto.
Temos no Brasil muitas entidades que desejavam acolher as duas vidas, oferecendo soluções não violentas para a mãe e o bebê, e que continuam disponíveis a auxiliar essa menor, ou outras em situações similares, para que ao trauma da violação sexual não se some o trauma do aborto.
