Com 153 votos, o Brasil manteve o seu assento no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (CDH/ONU) como país mais votado, à frente da Venezuela (com 105 votos, também eleita) e Costa Rica (que obteve 96 votos, não eleita).
Nos dias que antecederam a votação, houve uma grande mobilização de movimentos sociais de toda América Latina.
Primeiramente, em carta datada de 9 de outubro, 869 entidades declararam seu apoio. Mas o movimento de adesões continuou e duas novas listas já foram publicadas, uma contendo 83 assinaturas e outra com 34 instituições indígenas, totalizando até agora 986 apoios formais.
A eleição ocorreu nesta quinta-feira, 17 de outubro, em Nova Iorque.
Importante ressaltar que o Brasil que hoje reafirma sua presença no Conselho difere bastante daquele eleito em 2016, sobretudo em políticas que promovem a legalização do aborto e das drogas.
O Movimento Brasil sem Aborto entende que a defesa dos Direitos Humanos deve começar na concepção, pois cada ser humano é único e irrepetível, sujeito não só de direitos, mas passível de grandes contribuições à humanidade.